MITOS

Mostra Itinerante de Teatro e Oficina #ANGELAVIVE


Na região da subprefeitura do M’ Boi Mirim (Distrito do Jd. Ângela), envolvendo CEUS, Pontos de Leitura, Pólos e Casas de Cultura.Investigará a construção de elos entre a sociedade por uma cultura de paz, transformando o espetáculo “Ângela – Nos Fragmentos de uma chama” e seus processos realizados no ano de 2013 na Mostra Itinerante de Teatro e Oficinas #ANGELAVIVE, levando para 6 locais de encontros o conjunto artistico composto por oficinas mais o espetáculo, na provocativa de obter novos olhares sobre as questões da vida, do autoconhecimento e das inúmeras possibilidades de refletimos a humanidade.

OS ENCONTROS










1º mês As lendas de M’ Boi e suas referencias Tupi-Guarani Levar os participantes a conhecerem um fragmento da cultura mitológica Tupi, a partir da exploração e vivência da personagem M’ Boi Túy


2º mês Migração nordestina em busca do Eldorado Regatar a memória e verdade da região do M’ Boi Mirim e trazer uma contextualização sobre o deslocamento físico social do contingente em questão


3º mês Classe Operaria Revelar por uma roda de cultura os Fragmentos que compuseram a região dentro da luta histórica do povo operário do estado de São Paulo


4º mês Violência Oficina Performática referente aos dados levantados pela UNESCO em 1996


5º mês Movimentos Sociais Vivência em espaço aberto e resgate do contexto de luta popular em prol da garantia de direitos


6º mês Chama da Esperança Conclusão das oficinas anteriores com a contextualização de ações feitas de 1996 à 2014


SOBRE O ESPETÁCULO:

Peça teatral: Ângela nos fragmentos de uma chama!
Ano: 2012
Autor: Doni Araujo
Duração: 60 min.
Gênero: Fantasia Sombria
Sinopse: Antes de amaldiçoar a escuridão acenda um fosforo, antes de reviver uma história é preciso entender as causas, uma sociedade é dominada quando se esquecem de sua cultura e plantam a semente do esquecimento no decorrer da metáfora da vida, aonde Angela nos fragmentos de uma chama contextualiza junto a moradores do Distrito do Jd. Angela estremos Sul de São Paulo de forma cênica e fabulosa como se deu origem a esta terra

Concepção: a estética abortada é a mistura da neutralidade do uniforme preto, com indumentárias propicias da varias épocas as quais o distrito do Angela já passou, com a proposta sombria da releitura da lenda de MBoi tu’i, criatura folclórica do Tupi Guarani.

- Quais são as linhas principais do espetáculo?
O espetáculo se divide em seis principais linhas de atuação, a qual faço um breve relato a seguir:

Eixo I: M’ Boi e suas referencias Tupi-Guarani
Síntese – Ao fazer a concepção do espetáculo surge nos registros do Século XVIII o contexto de habitantes da cultura tupi-guarani que influenciou diretamente o linguajar local que em contraponto vem esquecendo desta origem pelo progresso predatório da região.

Eixo II: Migração nordestina em busca do Eldorado
Síntese – Relata na figura dos pais de Angela e Luiz a forma que os migrantes sonhavam com riquezas nesta área de manancial e vendo uma possibilidade viável de moradias provisórias no entorno da represa.

Eixo III: Classe Operaria
Síntese – pela baixa escolaridade os populares encontram oportunidades nas indústrias, mas com pouca qualidade de serviço, se vêem em situação análoga a escravidão.

Eixo IV: Violência
Síntese – destaque em todas as mídias de comunicação em 1996, o registro violento do distrito do Jd. Angela é marcado por uma performance disparadora de outras interfaces como o levante das organizações sociais por políticas públicas.

Eixo V: Movimentos Sociais
Síntese – O levante popular pela valorização local dar-se após o período de maior índice de violência fazendo ponte à políticas sociais paliativa.

Eixo VI: Chama da Esperança
Síntese – Resultados práticos referente a missão adotada pelo Padre James Crowe no trabalho com as vitimas da escassez de políticas públicas de qualidade.


em 2015 a MITOS acontecerá no Distrito do Jd. Ângela Subprefeitura de M’ Boi Mirim

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