Um dia perguntaram ao Decálogo JALC por que tínhamos
trocado a maneira de representar a Via Sacra na Santos Mártires e a resposta
venho com o simples sorriso, a verdade é que seguimos um processo evolutivo e
nos provocamos o tempo inteiro para alcançarmos padrões estéticos para o que
conspiramos junto ao universo artístico que nos potencializa a entender que
nada é estagno, que tudo se modifica e que por incrível que seja nos amadurece
como seres, não somente como artista e sim como seres vivos cheios de sonhos,
energias inconscientes que torna-se consciente a partir do que se propormos.
E esse ano não foi diferente
encontramos uma multidão no Ângela e juntos, catalisamos a vontade de viver, a
vontade de sermos livres das trágicas mortes e dos destrutivos poderes, pois se
conjurou nas ruas e vielas de um pedacinho do Distrito crianças curiosas,
jovens impressionados, adultos e idosos emocionados a lagrimejar caírem ao
presenciar aquela mística, aqueles quadros.
Quadro esses imortalizados pelo maquinário
fotográfico, memoria afetiva e imaginário de muitos e muitos que lá puderam
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